Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo

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20/10/2016 - 09h41

Sindicalistas defenderão Lula em campanha internacional

Fonte: Folha de S. Paulo


 
Com perspectiva pessimista sobre as acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalistas lançarão nos próximos dias uma campanha internacional em defesa do petista.
 
Um vídeo sobre a trajetória política de Lula, hoje réu em três ações na Justiça, será encaminhado a organismos como a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), além dos sindicatos em 155 países associados à CSI (Confederação Sindical Internacional), que responde pela campanha.
 
Diretores do Instituto Lula, o ex-ministro Paulo Vannuchi e a ex-assessora especial da Presidência Clara Ant acompanharam a produção da peça para evitar eventuais inconformidades.
 
O objetivo é contestar as acusações que pesam contra o ex-presidente por suposta corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa, tráfico de influência e tentativa de obstruir a Justiça.
 
O vídeo termina com Lula dizendo que "não quer nenhum privilégio, só o direito a um julgamento justo" e que "só não aceita a mentira".
 
Os advogados do ex-presidente também expõem o argumento da defesa, de que não há provas consistentes nas acusações, que seriam, no seu entendimento, movidas por interesses políticos.
 
"É medo de o Lula se candidatar a presidente em 2018", disse João Felício, presidente da CSI, organização que reúne 180 milhões de sindicalistas associados.
 
"Estou muito apreensivo e preocupado com o que pode ocorrer neste país. Prender uma pessoa assim, por mera suposição, é absurdo", afirmou o dirigente sindical.
 
Na versão que já está finalizada, de sete minutos, Lula aparece em gravações feitas após ser alvo de condução coercitiva e em manifestação contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
 
A peça sustenta que a mídia brasileira "descreve, mas não explica os fatos", e assim normaliza uma "encenação", na qual o juiz Sergio Moro é tido como um "herói" e o indiciamento de Lula é tratado como condenação.
 
A expectativa é que a campanha também ressoe no Brasil, com a promoção do vídeo no Congresso Nacional, universidades, movimentos sociais e entre formadores de opinião.
 
Apoiadores do ex-presidente vivem momentos de tensão com a expectativa, espalhada na internet, de que ele possa ser preso em breve. 
 
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