Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo

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07/03/2023 - 09h35

Dia Internacional das Mulheres: combate à violência contra as mulheres deve ser prioridade

Não se podem fechar os olhos, naturalizar a realidade de violência das mulheres brasileiras.
Aumento de casos de violência contra a mulher reforça a urgência na retomada de investimentos em políticas públicas de proteção à mulher, que foram destruídas no governo passado.

A luta contra as diversas formas de violência é pauta prioritária no mês de março, mês de visibilidade das lutas das mulheres. Elas são as maiores vítimas das diversas faces da violência que incluem além das agressões físicas praticadas, em especial, por seus parceiros, a violência psicológica como o assédio moral, a violência dada pela discriminação e pela desigualdade nos mais diversos espaços, inclusive o mercado de trabalho e pela violência patrimonial, quando o agressor age para violar a independência da mulher.

Números que assustam

No Brasil, 14 mulheres foram agredidas a socos e pontapés a cada minuto em 2022. 18,6 milhões de brasileiras foram vitimizadas no ano passado e uma em cada três mulheres acima de 16 anos sofreu violência física e sexual provocada por parceiro íntimo ao longo da vida. É o que constata a quarta edição da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados de feminicídios e homicídios dolosos de mulheres do ano de 2022 ainda não estão disponíveis, mas o crescimento agudo de formas graves de violência física, que podem resultar em morte a qualquer momento, é um sinal, diz a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. “Não será surpresa se nos depararmos com o crescimento de ambas as modalidades de violência letal contra as mulheres. Infelizmente, o Brasil ficou mais inseguro para todas nós.”.
FTTRESP apóia o movimento
A Federação e os sindicatos filiados apóiam o movimento liderado por ONGs e inúmeras instituições que fazem o combate à violência contra as mulheres. “Não se pode banalizar a covardia, a humilhação à violência, seja física, psicológica e emocional. Ações devem ser efetivas e com a participação de toda a sociedade”, afirmou o presidente da FTTRESP, Valdir de Souza Pestana.
 
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