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19/11/2014 - 14h29
País pode parar, alerta TCU
Fonte: DCI
De acordo com Nardes, caso as empresas sejam declaradas inidôneas, obras importantes de infraestrutura podem ser paralisadas
De acordo com Nardes, caso as empresas sejam declaradas inidôneas, obras importantes de infraestrutura podem ser paralisadas
O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, manifestou-se ontem bastante preocupado se as empresas envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sejam declaradas inidôneas e proibidas de contratar com o poder público.
Na última semana, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas empresas Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Júnior, OAS, Odebrechet, Queiroz Galvão e UTC. Tais companhias possuem 59 bilhões de reais em contratos com a Petrobras. E mais R$ 4 bilhões com o governo federal.
De acordo com Nardes, caso as empresas sejam declaradas inidôneas, obras importantes de infraestrutura podem ser paralisadas. Quando uma companhia é declarada inidônea ela não pode firmar contratos do o governo.
Ressarcimento
"O impacto tem que ser avaliado", disse, defendendo que o dinheiro desviado seja ressarcido aos cofres públicos sem que as obras sejam suspensas.
"São as empresas mais importantes do País. É importante que a gente encontre caminhos e fazer com que aconteça um ressarcimento para a União, mas que também não paralise as obras. Imagina paralisar as refinarias que estão sendo terminadas. Deixar isso parado é um prejuízo muito grande.
Nardes apontou a repactuação como uma opção a ser seguida e destacou que esse modelo já foi adotado em outras ocasiões.
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